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ANO DO RATO NA CHINA


Pelo menos por este ano parece que a situação do rato está garantida na China com o início do ano do rato em 7 de fevereiro. O mesmo não acontece com os cães e outros animais domésticos que são um prato a mais na mesa dos chineses. Aliás, os chineses se encontram entre um dos povos mais indiferentes e cruéis com os animais

Quanto ao rato, está acontecendo um verdadeiro modismo na busca do mesmo como, mascote ou animal de estimação. É claro que não se trata do rato de esgoto, mas sim do hamster e ratinhos brancos. Segundo as notícias, o preço do animal triplicou com a intensa procura. Nem por isso o ratinho de laboratório escapa das brutalidades pelas quais passa na maioria das vezes nos testes da área da medicina e de produtos.

Conta uma lenda chinesa que Buda convidou todos os animais da criação para uma festa de Ano Novo. Mas somente 12 compareceram e o rato foi o primeiro. Por isso ele abre o ciclo do horóscopo chinês. Em seguida chegaram boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cachorro e porco. É contraditório pensar que no caso, o ratinho é o símbolo da paz, que aliás não existe entre os chineses e os animais cruelmente maltratados naquele país.

É estranho ou incomum, um povo que tanto maltrata seus animais, de repente ficar preso a um animalzinho tão pequeno e indefeso. Isto não quer dizer que a situação muda para os outros animais. Segundo os ativistas em defesa dos animais, raposas, guaxinins, martas, gatos e cães são criados em condições de extrema violência e depois de mortos suas peles exportadas para Europa e Estados Unidos. Segundo as mesmas fontes, o negócio de peles já alcançou proporções que geram milhões obrigando a União Européia (UE) a criar leis proibindo a comercialização de peles de cães e gatos dentro do território da comunidade.

Não só a questão das peles preocupa os ativistas defensores dos direitos dos animais. Há também a questão da falta de condições em que tigres e leões são sujeitos nos jardins zoológicos daquele país. Além de mantidos em espaços mínimos e privados de condições, são alimentados até pelos visitantes dos zoológicos, convidados a atirar-lhes cabras e outros animais ainda vivos. É mesmo muito contraditório ver um povo que vive maltratando seus animais nas formas mais cruéis de repente render-se a um ratinho na esperança que este lhes traga sorte.Leonardo Bezerra

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Jornal Defesa dos Animais
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