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CÃOZINHO IRAQUIANO CONVENCE O PENTÁGONO DOS ESTADOS UNIDOS PARA SER ADOTADO

Recentemente mais uma história envolvendo animais correu mundo através das grandes agências noticiosas e meios como TV e jornais. Dessa vez foi o cãozinho Ratchet, um filhote encontrado no Iraque junto ao lixo e fogo fruto da guerra. Sua salvadora foi a soldado Gwen Berberg, de Minneapolis-Saint-Paul, que imediatamente se apaixonou pelo animalzinho. O que a soldado não sabia era que teria que mover montanhas, por assim dizer, da burocracia americana para finalmente ficar com o animal. Isto porque há uma regra das Forças Armadas dos Estados Unidos que proíbe que pessoas da zona de conflito se locomovam com animais.

Apesar do aparentemente impossível, o amor de Gwen por Ratchet foi maior e logo ela deu início a grande aventura que seria levar o cãozinho para os Estados Unidos. Milhares de pessoas de todo o mundo assinaram uma petição on-line e diversas organizações de defesa dos animais foram mobilizadas para convencer o Pentágono para permitir a viajem do filhote. Nisso até mesmo o congresso americano foi envolvido.

Para se livrar da questão, inicialmente o Exército autorizou a ida de Ratchet, mas sem responsabilizar-se pelo transporte do animal. Então Berberg tentou envia-lo em um comboio militar que regressava, mas ainda não deu certo, o animal foi confiscado e teve que ficar no Iraque. A Sociedade para a Prevenção Internacional da Crueldade contra Animais também fez uma tentativa em um outro vôo, mas em vez de Ratchet acabaram embarcando outros seis cães.

Finalmente, depois de sua batalha iniciada em maio, a soldado Gwen Berberg viu seu cão ser embarcado por uma companhia de segurança privada que o recolheu da base onde estava provisoriamente e o embarcou no compartimento para animais de um avião que partiu de Bagdá. A operação que se realizada pelo exército não teria custado nada, neste caso custou US$ 5.000 (mais de dez mil reais).

Claro que quando chegou finalmente a Minneapolis o cãozinho cansado e assustado não tinha nem idéia dos sacrifícios e dificuldades pelas quais sua futura dona tinha passado, nem tampouco que acabara de virar uma celebridade internacional.

Berberg, que não pode regressar na mesma época que o cãozinho, ficando este aos cuidados de sua mãe, não vê a hora de voltar para casa para finalmente estar ao lado de ser tão querido. O animalzinho não é exceção, recentemente o mesmo Departamento de Defesa que proíbe soldados de adotar animais de estimação, informou que há exceções e que a Operação Filhotes de Bagdá já conseguiu transferir 50 cães e 6 gatos iraquianos para os EUA nos últimos seis meses. Sorte para os bichos já que lá pelo Iraque cães e gatos são considerados um estorvo e portadores de doenças, sempre sujeitos aos maus tratos.

Livro sobre relacionamento de soldados no Iraque e cães faz sucesso

O caso do cãozinho Ratchet ainda não é livro, apenas uma história comovente de amor entre uma jovem soldado e um animal. Mas, o caso não é único. O ex-soldado norte-americano Jay Kopelman, no livro, "De Bagdá com muito amor", descreve os horrores da guerra no Iraque enquanto narra sua luta pessoal para resgatar o cãozinho Lava, encontrado entre destroços após um bombardeio em Fallujah, a oeste de Bagdá. É um relato apaixonante, ainda mais para quem gosta de animais. São histórias de soldados, correspondentes de guerra e de iraquianos amedrontados e em perigo num cenário assustador e ao mesmo tempo humano da guerra. É um livro diferente, entre cenas terríveis, o lado terno, certamente provocado pelo amor que os animais transmitem. Reafirma uma teoria de que os animais fazem muito bem as pessoas e podem inclusive serem usados como terapia com ex-soldados até que voltem à normalidade devido aos distúrbios que os momentos terríveis lhes proporcionaram. Leonardo Bezerra


Vídeo da chegada do cãozinho Ratchet aos Estados Unidos

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Quem acha que os animais não tem inteligência e sentimentos como pode explicar o que esse cãozinho fez? Será que um ser sem sentimentos faria o mesmo?

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