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AQUECIMENTO GLOBAL, MORSAS DÃO O ALERTA NO ÁRTICO

Os animais da região do Ártico sempre foram o termômetro do mundo. Por seus movimentos e modificação no comportamento se avalia as mudanças climáticas. O aquecimento global atinge principalmente essa região com mais intensidade, por isso mesmo marcando-a como uma espécie de termômetro. Os primeiros a dar sinal de alerta foram os ursos, em seguida vários outros animais da região passaram a modificar seu comportamento de acordo com o derretimento do gelo. Recentemente mais um alerta de que algo não vai bem ou que alguma coisa muito grave vai acontecer está sendo dado. Dessa vez quem dá o aviso aos humanos são as morsas. Animais pacíficos que vivem em grandes bandos nas regiões polares.

O alerta foi dado quarta feira por Chad Jay, investigador de morsas para o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Segundo ele, milhares desses animais estão se reunindo na costa noroeste do Alaska, isso indica que o meio ambiente do Ártico foi afetado pelo aquecimento global.

Esses animais costumam sair para o mar para alimentar-se, mas não fora de época como vem acontecendo. Durante anos as morsas chegavam à costa de forma intermitente em sua migração rumo ao sul no outono, mas nunca aconteceu de aparecerem tão cedo e em tamanha quantidade. Sinal seguro de que algo está acontecendo.

Ao contrário das focas, as morsas não podem nadar indefinidamente e tem que parar para descansar periodicamente em suas saídas para alimentar-se. Usam o gelo do mar como uma plataforma de descanso antes de mergulhar nas águas pouco profundas da parte externa da plataforma continental. Elas têm capacidade de mergulho até 190 metros para procurar alimentos da fauna marinha, mas normalmente fazem isso em profundidades que não passam dos 100 metros. Mas fora da plataforma continental as profundidades podem chegar aos 3.000 metros. Isso significa que se os gelos próximos da plataforma começam a se tornar raros com o derretimento e se estão afastando cada vez mais, elas ficam sem seu ponto de apoio em águas rasas, assim aglomerando-se em grandes quantidades onde seja possível.

Segundo o já referido investigador, cerca de 3.500 delas estavam próximas do cabo Gelado no mar de Chukchi, a uns 225 quilômetros ao sudeste de Barrow. Animais que a agência havia colocado transmissores via satélite foram localizadas ainda mais além, a uns 240 quilômetros.Acidez do mar

Outro perigo decorrente do aquecimento global e que afeta o Alaska é que o mar da região está se tornando ácido por absolver os gases atmosféricos com maior rapidez que nos trópicos. Foi a conclusão a que chegou “Jeremy Mathis”, oceanógrafo químico da Universidade do Alaska. Segundo ele, o fato dos mares do Alaska serem os mais produtivos do mundo, por suas águas frias e pouco profundas abundante em vida marinha, ao mesmo tempo o torna vulnerável ao processo de acidificação.Parece mesmo que se depender do homem, em sua marcha desenfreada pelo progresso, sem ligar o mínimo para os ecossistemas, toda a região ártica tende mesmo a desaparecer em pouco tempo, trazendo conseqüências terríveis para o resto do mundo e o triste desaparecimento de todos os animais da região.O Alaska é um dos pontos mais vulneráveis ao aquecimento global. Segundo a “Comissão Oceanográfica Intergovernamental”, os oceanos absorvem 22 milhões de toneladas de dióxido de carbono por dia derivados das atividades humanas. Levando-se em conta o efeito destrutivo desses gazes, as perspectivas não são nada animadoras a não ser que todos os países mudem imediatamente para o uso de energias que não causem emissão de gazes. Isso só é possível com o uso de energias não poluentes como a solar e a eólica. O difícil em colocar na cabeça dos mandatários essa simples dedução antes que seja tarde demais. (Fonte: EVANA) Leonardo Bezerra

Os grandes vilões:

Os grandes emissores de gases excluindo o uso da terra como queimadas, etc.

1º- Estados Unidos 2º- China 3º- Rússia 4º- Japão 5º- Índia 6º- Alemanha 7º- Canadá 8º- Brasil 9º- Reino Unido 10º- Itália

Incluindo o uso da terra

1º- Estados Unidos 2º- China 3º- Rússia 4º- Brasil 5º- Japão 6º- Índia 7º- Alemanha 8º- Tanzânia 9º- Canadá 10º- Reino Unido

O Protocolo de Kyoto

Assinado em Kyoto, Japão em 1997, estabelece metas para a redução de emissões para os países do anexo I. Os países não anexos, como o Brasil, não têm nenhuma meta a cumprir. A media geral de redução é de 5,2% em relação ao nível observado em 1990 e tem que ser alcançada entre 2008 e 2012, quando se encerra o primeiro período do compromisso. Cada país tem uma meta própria de redução. Para os Estados Unidos é de 7%, Para a União Européia 8%. Para que o protocolo entrasse em vigor era necessário que pelo menos fosse ratificado por 55 países signatários da Convenção.

Enquete: Você acha que o governo brasileiro está fazendo algo para impedir o aquecimento global? Resultado: 4 votos, todos em NÃO

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