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MILHARES DE COELHOS SÃO MORTOS PARA GERAR ENERGIA NA SUÉCIA


Suécia, país de primeiro mundo. Uma sociedade evoluída. Alta tecnologia em todos os campos. Mas acaba de mostrar que em matéria de ética vive na idade da pedra. Isto é o que mostram as autoridades daquele país e as pessoas que permitem que milhares de coelhos sejam mortos para gerar energia para aquecimento das casas.

Todos os anos são capturados e mortos milhares de coelhos dos parques da zona de Kungsholmen, em Estocolmo, com a desculpa de proteger árvores e as matas dos parques ameaçados pelos coelhos. Os corpos desses animais são congelados e enviados para uma usina de bioenergia em Karlskoga, no centro do país. Na referida usina, os coelhos queimados geram energia para abastecer de calefação a região de Värmland.

Anna Jonathan, da Associação de Proteção de Animais Silvestres, disse que entre os coelhos capturados como combustível se inclui coelhos silvestres desorientados, coelhos domésticos que saem da casa e outros abandonados por seus donos. Segundo ela, só no ano passado 6.000 animais foram mortos.


A opinião dos defensores dos animais é que os coelhos silvestres feridos deviam receber tratamento médico em vez de ser queimados. Anna Jonathan disse ainda “Esperamos que deixem de perpetrar tais crueldades contra os coelhos. Na Finlândia também faz muito frio. Mas, as usinas de Helsinki não usam coelhos como combustíveis e, além disso, se estabeleceu um refúgio para animais. Eles trabalharam muito melhor que nós neste aspecto”.

Leo Virta, diretor da empresa Konvex e que fornece os coelhos para a usina, foi quem desenvolveu uma forma de processar os restos dos animais para produção de biocombustível, por incrível que pareça, com financiamento da União Européia. No processo usado, o corpo do coelho é esmagado, ralado e depois levado a uma caldeira, onde é queimado junto com pedaços de madeira e lixo para geração de calor.


O editor do jornal The Local, de Estocolmo, disse à BBC que essas notícias sobre o uso de coelhos na produção de biocombustível geram polêmica no país. Informou ainda que na cidade onde eles estão sendo queimados a reação dos moradores é bastante calma, mas que em Estocolmo especialmente os ativistas de direitos animais, pensam que esta não é uma boa forma de se tratar coelhos.


Pelo visto, na Suécia, tanto a população quanto os ativistas, estão vendo essa questão dos coelhos de uma forma um tanto branda. Será o frio? Nota-se uma espécie de indiferença como se coelhos, restos de madeira e lixo fosse tudo a mesma coisa. Parece que por lá o frio não atinge só os corpos das pessoas, mas as mentes. Coelho não é combustível nem qualquer outra coisa, é vida. Em cada um desses indefesos animais, há um coração batendo, um cérebro, uma vida onde está presente o frio, a fome e a dor em nada diferentes de qualquer ser humano.


Quem pratica essas crueldades usando animais como se fosse lixo e aquecendo-se com o sacrifício de milhares de vidas nem sequer deveriam se chamados de seres humanos, muito menos de animais, pois ai se estaria ofendendo os animais. É claro que não se trata da população em geral, mas de uma minoria de mandatários incompetentes que não acham outra solução para os coelhos e preferem transformá-los em lixo. Leonardo Bezerra (Fonte: The Local – Sweden´s News)

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