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UM ADEUS A KNUT, O URSO QUE SOUBE ENCANTAR O MUNDO

Um sentimento de tristeza e de dor percorreu o mundo no sábado passado entre as pessoas que amam os animais. A morte de Knut, o urso que encantou o mundo. Trás a lembrança dessa bela criatura, pura e simples, que em sua curta vida só soube encantar e conquistar, não só por sua beleza natural, mas por seus gestos, carisma e personalidade.

Uma criatura de Deus, um recado para os homens, de que a beleza existe na natureza e está presente nas criaturas mais simples. Enquanto durante esses poucos anos de sua existência os homens só fizeram a guerra, a destruição e tantos outros males, Knut só trouxe a paz encantando milhões de pessoas, principalmente crianças.

A fama do urso Knut iniciou-se mesmo no dia em que nasceu; 5 de dezembro de 2006, e de lá para cá não mais parou. Seu nascimento por si só já era uma novidade havia 30 anos que não nasciam ursos no zoológico de Berlim. Knut foi rejeitado por sua mãe, Tosca, de 21 anos. Em seguida seu irmão gêmeo morreu. Com isso, daí para frente passou a ser tratado por Thomas Dorflein, funcionário do zoológico que o amamentava até 12 vezes por dia.

Sua fama internacional começou mesmo quando “ativistas ecológicos” pediram que ele fosse sacrificado e não criado por humanos que, segundo eles, estariam mimando o urso. Sua aparição em público deu-se em 23 de março de 2007 quando foi apresentado a mais de 500 fotógrafos e equipes de televisão. Assim foi capa da revista Vanity Fair alemã e americana de 2007.

De lá para cá sua fama correu o mundo e deu para o zoológico de Berlim um lucro de 5 milhões de euros. (R$ 12,7 milhões). Foi responsável por manter o zoológico sempre lotado de visitantes, inclusive turistas. Além disso, virou selo postal e moeda na Alemanha e foi oferecido US$ 10 mil para os direitos de um filme contando sua história.

Passou a ser uma espécie de símbolo da sobrevivência, da paz ou mesmo da bondade. É querido e admirado por milhares de crianças não só da Alemanha como de muitos outros países.

Nossa homenagem e tristeza, mas com a certeza de que o lugar de Knut não era mesmo aqui, entre guerras, crueldade e a indiferença humana para com os animais. O lugar de Knut é junto de seu criador e longe, muito longe de toda a maldade humana. Leonardo Bezerra


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Jornal Defesa dos Animais
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