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VLADIMIR PUTIN FAZ "VOO DA ESPERANÇA"

Foto: Voz da Rússia


Voz da Rússia
A caminho de Vladivostok, onde se promove a cúpula da Organização Asiático-Pacífica de Cooperação, Vladimir Putin fez escala na estação ornitológica situada na península de Yamal, - parte norte da Sibéria Ocidental, - onde se realiza a experiência de restabelecimento da população de grous siberianos, - uma espécie de grous que está prestes a desaparecer.


Estas grandes aves brancas, cujas asas têm uma orla negra característica, estão à beira da extinção e na Rússia está em vigor um programa especial de aumento do seu número nas condições de natureza selvagem.

A terra natal histórica dos grous siberianos é a bacia do rio siberiano Ob, mas eles são criados no parque nacional do Oká, na região de Riazan. Os ornitólogos levam as crias crescidas para os locais da sua futura habitação a fim de mostrar-lhes depois o caminho para o sul. Se isso não for feito, as aves adultas não poderão voar para o sul e irão morrer. Atualmente a população de grous siberianos não ultrapassa duas dezenas de espécimes. No ano passado Vladimir Putin incorporou-se na execução do projeto “Voo da esperança”.

Foto: EPA

"Voamos já há um ano e meio. Portanto, trata-se das sensações conhecidas mas agradáveis."

O que é mais fácil de pilotar: um caça ou um deltoplane?

Um caça. O que foi que pilotei lá? O piloto simplesmente passou-me o joystick, foi só isso. Esta aeronave é muito mais sensível. Se começa a solavancar, a adrenalina sobe logo."

Os filhotes de grous siberianos são criados de acordo com um método especial que não lhes permite habituar-se a pessoas humanas. Todos os especialistas vestem trajes brancos especiais, que imitam o aspecto de um espécime adulto. Para que os filhotes não tenham medo do motor do deltoplane em funcionamento, são habituados a este ruído ainda durante a sua permanência dentro do ovo. As aves reconheceram logo o presidente russo na qualidade do seu novo guia – depois de levantar o vôo procuraram segui-lo.Concluído o voo, Vladimir Putin partilhou as suas impressões.

"Habituaram-se, não têm mais medo. Ultrapassam o deltoplane, põem-se à esquerda e à direita da asa, ficam em cima. Ótimo, são belos, simpáticos.

Que espécie de animais vai patrocinar?

Vamos ver, é preciso falar com os especialistas. Mas isso não deve ser um entretenimento, deve ser algo útil."

Foto: EPA

Dentro de alguns dias os grous siberianos irão para o sul, acompanhados por ornitólogos. Em todo o trajeto para os pequenos grous já foram preparados pontos de escala com intervalo de 100-120 quilômetros. Os especialistas irão percorrer juntamente com os grous cerca de 1.800 quilômetros – até a reserva natural Belozerski, situada na parte sul da região de Tiumen. Lá as aves, criadas em cativeiro, devem misturar-se com os grous cinzentos e a seguir todos irão continuar a viagem em conjunto, - revela Yuri Markin, diretor do Parque Nacional de Estado Okski.

"Lá a população é selvagem, ainda consegue resistir que nem uma vela exposta ao vento. É preciso retirar esta população do nível crítico extremo, - restam apenas vinte aves. Se não lhes acrescentarmos agora a nova genética, criando parques nacionais, reservas naturais, áreas de preservação, se não tomarmos algumas medidas contra a caça clandestina e não estabelecermos um sistema de multas, esta população era perecer geneticamente."

A maioria dos grous siberianos morre durante o caminho para o sul e de volta. No Afeganistão e no Paquistão, onde estas aves fazem escala, elas viram objeto de uma verdadeira caça. Agora os cientistas procuram criar locais de invernadouro alternativo dos grous siberianos na parte sul do Uzbequistão. Várias espécies raras de aves já passam o inverno lá. (Voz da Rússia)

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