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GOLFINHOS DO MAR NEGRO ESPERAM OS PACIENTES

Delfinoterapia (Foto: Reprodução)

Um centro de delfinoterapia foi aberto há dias em Yalta (península da Crimeia, Ucrânia). Os especialistas afirmam que as forças da natureza são capazes de ajudar o doente não menos do que medicamentos modernos. Ao habitual tratamento com o ar das montanhas e água de fontes subterrâneas acrescenta-se o contato com o mundo animal.


Da Voz da Rússia

O uso de golfinhos na reabilitação de deficientes e pessoas que sofreram traumas sérios torna-se cada vez mais popular hoje. E não se trata apenas da ação ímpar desses animais sobre a psique humana. O principal ponto positivo é a relativa universalidade do emprego na terapia complexa de doenças do sistema nervoso, assinala o diretor do Instituto Internacional de Delfinoterapia na cidade de Eupatoria (península da Crimeia) Viktor Lisenko:

“Aqui não há limitação de idade. Nosso paciente mais velho tem 86 anos. Temos um grupo muito grande: pessoas não apenas com trauma da coluna, mas também depois de acidentes de trânsito, quando é necessária reabilitação complexa. E aqui é necessário tanto hidrocinesioterapia quanto psicoterapia. Uma orientação a parte é a etapa de reabilitação de pessoas com derrames, onde também é necessário restabelecer as funções corticais, e funções de movimento e sensibilidade.”

Uma série de especialistas diz que o melhor resultado na aplicação desta terapia de restabelecimento é obtido com crianças. A sub-diretora para trabalho científico do Centro de neuropsicologia infantil, Natalia Savitskaia esclarece que a formação do organismo de uma pessoa adulta deixa menos possibilidade para restabelecimento total.

“Com os adultos tudo é mais complexo em geral. Se na criança qualquer função do organismo está na etapa de desenvolvimento ativo e formação – é natural que a capacidade de reabilitação e recuperação é muito maior. Com os adultos é mais complexo trabalhar neste sentido: se a função foi inicialmente formada e depois destruída, é mais complexo restabelecê-la.”

No entanto a diretora do centro psicológico infantil Educação e desenvolvimento Ekaterina Kachirskaia supõe que não vale a pena encarar a delfinoterapia como meio universal contra todas as doenças do sistema nervoso. Entretanto admite que não será supérflua a existência de tais centros:

"Para crianças que têm certas dificuldades no desenvolvimento ou sofrem de determinados problemas no estado físico ou psicológico são oferecidos poucos tipos de assistência. Por isso é muito bom o fato de que a delfinoterapia é proposta como método, que os pais podem usar para seu filho com espectro acústico de distúrbios."

A principal integrante da delfinoterapia é o ultrassom. Ele é empregado na medicina há mais de 40 anos. Diferentemente de muitos outros métodos, o ultrassom atua não sobre órgãos ou tecidos em separado mas sobre as células, das quais se compõe o organismo. Sendo que o ultrassom natural é mais valioso do que o mecânico, produzido por aparelhos de laboratório. E isto explica o aspecto ímpar da delfinoterapia.

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Jornal Defesa dos Animais
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