Ativista brasileira Ana Paula (Foto: Reprodução) |
Finalmente
o tribunal de São Petersburgo decidiu pela libertação de mais três membros do
Greenpeace que estavam presos desde 19 de setembro, entre eles, Ana Paula
Maciel.
Por
Leonardo Bezerra
Os
ativistas, membros da tripulação do navio Arctic Sunrise, haviam sido presos
por guardas da fronteira russa por tentarem realizar um protesto não autorizado
na plataforma de petróleo Prirazlomnaya, no Ártico.
Anteriormente
já haviam sido libertados sob fiança três russos; Ekaterina Zaspa, Denis
Sinyakov e o porta-voz da filial russa do Greenpeace Andrei Allakhverdov. No
total eram 28 ambientalistas e dois jornalistas.
No caso
da brasileira Ana Paula, a fiança é de R$ 140 mil. Porém, ainda não ficou claro
se a ativista poderá deixar a Rússia.
Acusados
inicialmente de pirataria, respondem no momento por vandalismo; isto porque a
pressão mundial sob o assunto foi muito forte possibilitando algum tipo de
negociação. Para ativistas radicais como os do Greenpeace e do Sea Shepherd,
entre outros, prisões e até mesmo risco de vida faz parte da rotina,
principalmente quando os protestos são em países cujas leis são muito rigorosas
ou quando envolvem questão de segurança nacional.
Felizmente,
estamos em bons tempos na Rússia, tendo na figura de Putin, seu presidente, um
ardoroso defensor dos animais.