Trending

A INFOANIMAL DESENVOLVE A CAMPANHA QUARTA SEM FEIJOADA


Porcos são muito inteligentes, mais inteligentes do que cães. No entanto, operações industriais confinam esses animais de forma que eles não podem sequer se mover, e mutilam partes de seus corpos sem anestesia. O consumo de feijoada é um dos fatores que mais impulsiona essa indústria cruel no Brasil.

A Infoanimal está desenvolvendo a campanha Quarta sem Feijoada com o intuito de usar as quartas-feiras, dia simbólico da semana quando muitos brasileiros comemoram a 'tradição' de comer feijoada, para alertar as pessoas sobre o cruel processo de produção da carne suína e oferecer alternativas para que as pessoas deixem de comer feijoada e os demais produtos suínos. Nosso intuito é atrair um grande número de organizações e ativistas para ajudar-nos a espalhar essa mensagem nas redes sociais. Siga-nos no Facebook para fazer parte dessa iniciativa.

Os porcos

A inteligência dos porcos é superior à de crianças de três anos de idade. Esses animais têm habilidades cognitivas superiores às dos cães e similares às de grandes primatas, golfinhos e elefantes. Porcos são um dos animais mais inteligentes que habitam nosso planeta. Eles são capazes de jogar videogames e quando estão em santuários gostam de brincar, escutar música e receber massagens.

A vida dos porcos em granjas industriais
No Brasil, a grande maioria da carne suína vendida em supermercados, açougues e restaurantes vem de granjas industriais. Em instalações industriais, a vida dos porcos é absolutamente miserável.

As porcas mães, usadas para parir leitões de engorda, passam praticamente suas vidas inteiras dentro de celas de metal onde elas não podem sequer se mover. Essas celas, amplamente usadas no Brasil, são chamadas de celas de gestação e celas de parição.

As celas de parição são tão cruéis que já foram proibidas em países como o Reino Unido e a Suécia. O uso contínuo de celas de gestação já foi proibido em mais de 30 países. Quando confinadas em celas, as porcas são impossibilitadas de realizarem seus comportamentos naturais - como caminhar, fuçar, socializar-se com outros animais, tomar banhos de lama e construir ninhos - e sofrem de distúrbios psicológicos graves. 

Porcas grávidas descansam nos ninhos confortáveis que constroem, mas em granjas industriais elas são forçadas a deitar em piso de concreto, sem nenhum material para dar-lhes conforto, e são forçadas a conviver em contato direto e constante com suas fezes e urina. A impossibilidade de movimentação leva muitas dessas porcas a ter problemas de locomoção graves como manqueiras e paralisias nos pés e pernas. 

Porcas mães - também chamadas de porcas reprodutoras ou matrizes suínas - vivem cerca de quatro anos nessas condições deploráveis, e quando não são mais tão produtivas, elas são enviadas para o abate. 

Mutilações sem anestesia

A vida dos leitões, paridos pelas porcas mães e destinados ao regime de engorda, também é desumana. Os leitões são retirados de suas mães quando eles têm menos de um mês de vida. Na natureza, eles ficam com suas mães por vários meses. 

Os leitões machos são castrados sem nenhum tipo de anestesia, para evitar o odor forte de hormônios masculinos na carne. Tanto as fêmeas como os machos têm suas caudas cortadas e seus dentes cortados ou lixados, também sem anestesia.

Depois, eles são confinados em baias superlotadas, onde mal podem se exercitar ou realizar seus comportamentos naturais. É devido a essas condições superlotadas que as caudas são cortadas, pois o estresse do confinamento leva ao canibalismo: os porcos ficam frustrados e mordem as caudas e as orelhas dos companheiros de baia. Os dentes são cortados porque as porcas mães têm mais ninhadas do que o natural e, ao mamar, os dentes dos leitões podem ferir suas tetas.


Embora esses procedimentos sejam claramente dolorosos e cruéis, eles são considerados normais pela indústria suína e também ensinados em faculdades de zootecnia e veterinária, sem questionamentos. Vídeos estão disponíveis, mostrando claramente que a castraçãocorte de dentes e corte de caudas é uma prática considerada normal, embora os leitões gritem de dor durante os procedimentos. (Infoanimal)


Postar um comentário

Please Select Embedded Mode To Show The Comment System.*

Postagem Anterior Próxima Postagem
Jornal Defesa dos Animais
Compartilhe