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FALTA DE ÁGUA; ANIMAIS VÍTIMAS DO AQUECIMENTO GLOBAL

Diante de uma situação cada vez mais caótica com falta de água, no que se refere ao aquecimento global, muito se fala e nada se faz. As autoridades mundiais reúnem-se e também os homens de ciência. Tanto uns quanto outros, pelo visto, estão interessados apenas em si mesmos; seu bem estar pessoal, de suas famílias, empresas e tudo o mais. Por isso mesmo a nenhuma conclusão chegam e nem sequer se aproximam.

Se os homens não pensam seriamente nos indivíduos de sua própria espécie, seus filhos e netos, quanto menos nos animais, que para a maioria não passam de seres inúteis ou produtos industriais.

O efeito estufa em si é algo bom e necessário; responsável pela evaporação, pelas chuvas e pelo clima. O que o torna no vilão da história são os homens descontrolando-o através da queima excessiva de produtos que liberam gases nocivos. A atmosfera é composta de 78,1% de nitrogênio, 20,9% de oxigênio e 0,93% de argônio. Esses gases não tem quase nenhuma influência na quantidade de radiação solar que atinge a superfície da terra. Também não influem no calor que é refletido de volta a atmosfera pelo solo e pelo oceano. Por outro lado, vários outros gases que juntos não chegam a 0,1% da atmosfera, tem papel fundamental no equilíbrio entre a quantidade de luz e calor que chega ao planeta e sai dele.

Resumindo, o efeito estufa sem a manipulação humana é necessário, pois do contrário a temperatura média seria de -20ºC em vez dos 15ºC. A presença humana como responsável pelo desequilíbrio atmosférico dá-se através da liberação exagerada do dióxido de carbono, também conhecido como gás carbônico, principal causador do efeito estufa nas últimas décadas. A maior fonte desse gás é a queima de combustíveis fósseis; carvão, petróleo e gás natural para produzir energia.


O carvão mineral na alimentação de usinas termoelétricas. A gasolina e o óleo diesel derivados do petróleo movem os carros, ônibus e caminhões. Outra grande fonte do gás carbônico é a queima de madeira ligada a destruição das florestas através das queimadas.

Não só apurados estudos comprovam o aquecimento global como também suas conseqüências diretas e visíveis do desequilíbrio. 2005 parece ter sido o ano de início da vingança da natureza. Das 26 tempestades tropicais que se formaram, catorze viraram furacões. Também foi o ano recorde de furacões categoria 5, os mais devastadores; foram 3: o Katrina, o Rita e Wilma. Sendo este último o mais forte de todos os tempos. Coincidência ou não, todos no continente norte americano, justamente o maior emissor de gases.

É claro que as catástrofes não se resumem apenas aos furacões, tornados são vistos em locais onde nunca apareciam, enchentes num lugar e secas em outro provocando grandes incêndios florestais, e o pior de tudo, o derretimento rápido das geleiras, habitat natural de milhões de animais.

A influência sobre os animais.

A mídia costuma anunciar que as primeiras vitimas do aquecimento global tem nome e endereço: são os ursos polares, essas lindas e magníficas criaturas que vivem na região do ártico. Os que vivem na baia de Hudson, no norte do Canadá estão passando fome. Isto porque o período do ano em que o mar fica congelado tem diminuído cada vez mais e esses animais só conseguem caçar focas quando o mar congela, pois ficam a espreita esperando que as focas subam para respirar. Além disso, muitos morrem afogados próximo à costa do Alasca, pois os bancos de gelo estão se derretendo.

Do lado oposto, na Antártida, a situação não é diferente. O continente está encolhendo com o derretimento. Para os pingüins, principais moradores do continente, fica cada vez mais longa a distância que tem que percorrer do gelo até ao mar em busca de alimento para si e para seus filhotes. Muitos se perdem e acabam vindo parar até as praias de países tropicais como o Brasil.

Não só os animais dos pólos estão ameaçados. Também os de outros continentes. De um lado os incêndios florestais que a cada ano destroem milhares de quilômetros e todos os animais silvestres que habitam essas regiões, por outro as grandes secas, cada vez mais acentuadas. Há ainda as enchentes causadas pelas tempestades tropicais.

Os grandes vilões:

Os grandes emissores de gases excluindo o uso da terra como queimadas, etc.

1º- Estados Unidos 2º- China 3º- Rússia 4º- Japão 5º- Índia 6º- Alemanha 7º- Canadá 8º- Brasil 9º- Reino Unido 10º- Itália

Incluindo o uso da terra
1º- Estados Unidos 2º- China 3º- Rússia 4º- Brasil 5º- Japão 6º- Índia 7º- Alemanha 8º- Tanzânia 9º- Canadá 10º- Reino Unido

O Protocolo de Kyoto
Assinado em Kyoto, Japão em 1997, estabelece metas para a redução de emissões para os países do anexo I. Os países não anexos, como o Brasil, não têm nenhuma meta a cumprir. A media geral de redução é de 5,2% em relação ao nível observado em 1990 e tem que ser alcançada entre 2008 e 2012, quando se encerra o primeiro período do compromisso. Cada país tem uma meta própria de redução. Para os Estados Unidos é de 7%, Para a União Européia 8%. Para que o protocolo entrasse em vigor era necessário que pelo menos fosse ratificado por 55 países signatários da Convenção.

O grande vilão.

Os Estados Unidos são tricampeões em poluição atmosférica. São os primeiros nas emissões atuais, históricas e entre os países do anexo I com 36,1% do total. Mas o pior de tudo é que o país chegou a assinar o protocolo em 1998, mas em 2001 o presidente George W. Bush resolveu que o país não mais iria ratificá-lo, isto é, caiu fora, alegando que a redução das emissões limitaria o crescimento econômico americano. Pelo visto não só a comunidade mundial ficou furiosa com a atitude de Bush, transformando-o no personagem mais antipático dos últimos tempos, como também a natureza que ultimamente tem escolhido o país para suas visitas nada amistosas através dos furacões, tornados, enchentes e tudo o mais que ainda está por vir. Leonardo Bezerra


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