Foto divulgação |
Hoje, 16
de outubro, Dia Mundial da Alimentação, a atriz Cleo Pires se uniu à Humane
Society International (HSI), uma das maiores organizações globais de proteção
animal, para convidar os consumidores a fazer escolhas mais compassivas e
rejeitar os ovos produzidos por galinhas confinadas em gaiolas em bateria. No
Brasil, cerca de 95% das galinhas usadas na produção de ovos em escala
comercial passam suas vidas inteiras confinadas em gaiolas de metal tão
pequenas que elas não podem sequer andar ou esticar suas asas.
“Eu fiquei chocada quando a HSI me mostrou
como os animais são tratados na produção de ovos no Brasil. Estou feliz por ter
narrado o filme da organização ‘Ovos: Gaiolas versus
Livres-de-Gaiolas’ e espero que ele informe
muitas pessoas sobre a origem dos nossos alimentos. Tenho certeza de que muitos
brasileiros também serão contra o tratamento extremamente desumano ao qual as
galinhas são submetidas depois de assistir ao vídeo e farão escolhas mais
éticas na hora de comprar alimentos”, disse Cleo.
Carolina
Galvani, gerente sênior de campanhas de animais de produção da HSI no Brasil,
disse: “É realmente muito gratificante trabalhar com a Cleo Pires na
conscientização sobre a realidade da produção de ovos no Brasil. O confinamento
por toda a vida de galinhas poedeiras em gaiolas em bateria é uma das práticas
mais cruéis da pecuária. Por isso, nós convidamos os consumidores a fazerem a
diferença ao deixar os ovos produzidos por galinhas engaioladas fora de seus
pratos”.
Cleo Pires |
O filme
da HSI “Ovos: Gaiolas versus Livres-de-Gaiolas”
contém imagens de granjas de ovos da cidade de Bastos, maior polo da produção
nacional, e também mostra imagens de granjas brasileiras que não usam gaiolas e
vendem seus ovos com certificação de bem-estar animal ou com os rótulos
“caipira” ou “orgânico”. Ele apresenta fatos e argumentos sobre o bem-estar dos
animais e problemas de saúde pública, como o maior nível de contaminação por
salmonela em sistemas de confinamento intensivo em gaiolas.
A HSI
promove princípios de uma alimentação mais compassiva por meio da redução do
consumo de produtos de origem animal (como carnes, ovos e laticínios),
substituição por mais produtos de origem vegetal e a exclusão de produtos
oriundos de sistemas de confinamento intensivo – ou seja: opção por produtos de
sistemas alternativos, como os ovos produzidos sem gaiolas vendidos com
certificação de bem-estar animal ou rotulados como “caipira” ou “orgânico”.
Junte-se
à HSI e declare seu apoio à campanha da organização contra as gaiolas em
bateria:
www.hsi.org/ovos.
Informações
adicionais:
• O uso de gaiolas em bateria
convencionais já foi proibido em toda a União Europeia, na Nova Zelândia e no
Butão. Na Índia, terceiro maior produtor mundial, a maioria dos estados já
declarou que o confinamento em gaiolas em bateria viola a legislação federal
contra a crueldade animal e uma proibição nacional está sendo considerada.
•
Galinhas confinadas em gaiolas em
bateria têm um espaço menor do que uma folha de papel A4 para passar toda a
vida. A ciência já provou que animais confinados de forma tão extrema são
submetidos a sofrimento constante.
Galinhas confinadas na produção de ovos |
• Um relatório da
HSI demonstra
que uma grande quantidade de estudos científicos concluiu que granjas que
confinam galinhas em gaiolas têm maiores índices de contaminação por salmonela
do que granjas que não usam gaiolas. De acordo com informações do Ministério da
Saúde do Brasil, a salmonela é a principal causa de intoxicações alimentares no
país e também a que mais mata. (HSI – Carolina Galvani)