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Uma das
mais graves doenças tropicais, a leishmaniose tem se espalhado no Brasil de
maneira avassaladora, o que põe em dúvida a decisão de 2008 do Governo Federal
de proibir a venda e o uso de medicamentos contra a doença em aves e mamíferos,
os principais retransmissores e vítimas do protozoário Leishmania sp.
Por conta
dessa proibição, muitos bichos de estimação, como cães e gatos, já foram
deixados a morrer ou até foram sacrificados, e isso não diminuiu o alastramento
da doença.
Diante do
descontrole, e de críticas do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos defensores
de animais, governos estaduais e municipais começam a distribuir coleiras e
medicamentos gratuitamente e a Câmara discute a possibilidade de autorizar
legalmente o tratamento dos animais infectados.
A
leishmaniose está fora de controle no Brasil? Sacrificar os animais tem
realmente evitado a contaminação de humanos? Por que os laboratórios
multinacionais não investem no desenvolvimento de drogas contra a doença? Como
evitar que seu cachorro seja infectado? O Participação Popular discute o
assunto ao vivo nesta sexta-feira.
Os
convidados do programa são o veterinário da Diretoria de Vigilância Ambiental
do Distrito Federal (DF), Laurício Monteiro; e o veterinário do Brasileish -
Grupo de Estudos sobre Leishmaniose Animal, Paulo Tabanez.
O
advogado da Sociedade de Proteção e Bem Estar Animal, Wagner Leão, concede
entrevista por teleconferência, e o presidente da CPI que investiga casos de
maus-tratos a animais no Brasil, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), participa do
programa por telefone.
A equipe
do Participação Popular registra também a opinião do público que passa pelo
comércio da QI 3 do Lago Norte, em Brasília.
(Rádio Câmara, Brasília)
Você poderá ouvir o programa na íntegra nesta sexta dia 16 através da Rádio Defesa dos Animais a qualquer hora, não perca!