A Comunidade de Castilla-La Mancha, Espanha, está formada pelas províncias de Toledo, Guadalajara, Cuenca, Albacete e Ciudad Real, lugares belíssimos, onde se respira uma paz imensa e a alegria de viver é ainda maior. E muito maior fica nossa felicidade se pelas ruas da linda Ciudad Real encontrarmos Ana Moreno. As vezes fico pensando que essas pessoas como Ana, não são pessoas, mas Anjos que Deus enviou para aliviar um pouco nossos sofrimentos diante de tanta maldade que vemos acontecer diariamente contra os animais. Em todo esses anos Ana tem demonstrado um amor incansável e maravilhoso pelos animais. Assim, nada melhor para nós que estamos aqui no Brasil, em Portugal, por toda a América Latina e outros países, que deixemos agora tudo de lado e usemos nossa imaginação para irmos lá para a terra dos moinhos de vento, aqueles mesmos moinhos imortalizados por Miguel de Cervantes com o seu “Don Quijote”, e sentemos de frente para Ana, e ouçamos o que ela nos diz sobre nossos maiores amigos, os animais:
Ana fale-nos um pouco de você. Sua vida diária, estudos, trabalho e o que mais queira:
Considero-me uma pessoa muito simples, amante da vida, da natureza e do que esta nos oferece. Trabalho com pessoas maiores como terapeuta ocupacional e sinto certa fraqueza por todos os seres vivos que são indefesos. Daí talvez, é porque escolhi esta profissão e a razão do amor que sinto pelos animais.
Que animais você tem agora e como é seu relacionamento com eles?
Agora mesmo tenho a Blacky. É um pouco dominador, (hahaha) mas é super carinhoso. Quando chego a casa o primeiro que faço é ir cumprimentá-lo, e se tenho um mau dia, chega me dá beijos e parece que se arruma todo. Antes tinha também Zeus, Morreu de uma insuficiência renal. Quando o levei ao veterinário me disse que seu estado de saúde era grave, eu não podia entender, e comecei achorar e o levei a mais veterinários para que me dessem uma segunda opinião, mas por desgraça me disseram o mesmo. Teve uma morte muito suave, sem sofrimento, isto é o que me consola.
Esta frase resume tudo: “O progresso de uma nação e sua grandeza moral podem
Todos os temas são muito interessantes, mas creio que um deles é muito importante, a mudança climática. Muitas pessoas chamam alarmistas aqueles que prevêem o que ocorrerá no futuro, mas é a realidade, queiramos ou não assumir. Espera-se que o aumento da temperatura devido ao aquecimento global provoque mudanças no eco sistema e com isso a perda de diversidade de espécies que não podem adaptar-se. É responsabilidade de todos frearem essa ameaça e contribuir para manter o planeta que nos sustenta.
Creio que todos podemos contribuir com algo. Encontra-se um animal abandonado na rua, primeiro ir a um veterinário para ver se tem chip e localiza-lo. Se o animal não tem, então entrar em contato com alguma entidade protetora de animais que possam acolhê-lo. Muitas vezes é útil também oferecer-lhe um lugar provisório até que se encontre uma pessoa responsável que fique com ele. Podem-se fazer doações a estas associações que trabalham pelo bem estar dos animais, fazer-se sócio pagando uma taxa mensal e se não se dispõe de dinheiro, fazer-se voluntário.
Estamos no século XXI e numa sociedade “avançada”, me parece uma atrocidade que se sigam permitindo as corridas de touros. É um ato cruel de pessoas sem escrúpulos nem princípios. O pior de tudo é que os assassinos destes pobres animais saem da praça de touros nos braços, vitoriosos como grandes heróis... Que triste!
Em minha família somos grandes amantes dos animais, eu me considero mais ativa na luta por seus direitos, mas em geral, existe um grande respeito para com eles.
Que os próprios animais são mais humanos que muitas pessoas desta sociedade.
Você participaria de ações perigosas como fazem os ativistas do Greenpeace para salvar a vida dos animais?
Sim, a união faz a força.
Ocorrem-me várias coisas, mas os animo para que não comprem animais. Há milhares deles esperando uma segunda oportunidade nas entidades protetoras. Também quero dizer que se vêem uma situação de maus tratos que denunciem e nem voltem a olhar para traz. Leonardo Bezerra
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