Embora
o protocolo de atuação do Corpo de Bombeiros priorize a retirara e busca de
pessoas ou corpos entre os mortos e sobreviventes, a visão de muitos animais
vivos e em sofrimento no meio da lama chamou a atenção e por falta de encontrar
pessoas alguns desses animais começaram a ser salvos.
Foi
o caso de um cachorro abandonado há dois dias numa casa cercada pelo lamaçal,
informa a agência Efe. O mesmo foi resgatado neste domingo por um helicóptero.
Na ocasião ainda foram salvos alguns pássaros em gaiolas e outros foram soltos
no local por falta de espaço. De toda maneira uma ótima iniciativa.
(Foto Divulgação) |
O
Ministério Público de Minas Gerais, MP-MG, publicou uma recomendação para que a
Vale elabore um plano emergencial de localização, resgate e cuidado dos animais
atingidos. Isto parece ser muito difícil de acontecer por parte da referida
empresa, pois segundo as notícias, até mesmo a questão das vítimas humanas
estão sendo difícil e a mesma tenta sair fora da responsabilidade. Ora, se com
os humanos a coisa está neste pé imagine-se no tocante aos animais.
(Foto Divulgação) |
De
toda maneira, pelo que tudo indica, não estamos mais no passado diante de
governos corruptos e ineficientes que deixavam as coisas na mesma, tanto é que
depois do desastre de Mariana, próximo ao local, praticamente nada de especial
se fez. Ao que tudo indica as coisas vão ser muito diferentes e cabeças vão
rolar.
(Foto Divulgação) |
Em
todas as fotos e filmagens do local, chama a atenção as vacas atoladas na lama
desde a última sexta-feira quando a barragem rompeu. Assim, pessoas de bom
coração e instituições de proteção dos animais vêm se mobilizando para o
salvamento desses animais. Já na tarde de domingo um grupo de moradores e
ativistas decidiu entrar na lama para efetuar resgate de animais. Tiveram que
enfrentar policiais civis e militares que tentaram impedi-los, pois havia o
receio do rompimento de outra barragem.
(Foto Divulgação) |
Passado
o risco de rompimento da Barragem 6 do complexo, as atividades de resgate
animal podem agora seguir adiante, inclusive contando com o Instituto Luisa
Mell, EcoAção e Anjos do Asfalto.
Deve-se
notar também que com o falso alarme dado na manhã de domingo, muitos moradores
deixaram suas casas às pressas dirigindo-se a locais altos. Isto implica também
que muitos animais domésticos foram deixados para trás. Por sorte, a situação
se normalizou e eles puderam voltar, senão mais sofrimento para os animais
estaria acontecendo.
(Foto Divulgação) |
Com a chegada de especialistas do Exercito Israelense nasce uma nova esperança no resgate dos corpos das vítimas humanas e com isso sobra mais disponibilidade das pessoas e das organizações para o resgate dos animais que ainda estão vivos. (Leonardo Bezerra)
MPMG recomenda à Vale plano de resgate para animais em Brumadinho
“O Ministério Público Estadual de Minas Gerais (MPMG) recomendou
à mineradora Vale que, no prazo máximo de três horas, seja elaborado um plano
emergencial de localização, resgate e cuidado dos animais atingidos pelo
derramamento da lama dos detritos da Mina do Córrego do Feijão.
De acordo com MPMG, o plano de resgate deve ser assinado por
profissional habilitado e submetido ao Comando da Operação de Resgate, que
reúne o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do estado. O plano deve prever a
composição de equipe técnica qualificada para realizar ações de busca, resgate
e cuidados de animais, além da disponibilização de equipamentos, maquinários,
veículos aéreos ou terrestres, e de suprimentos necessários à busca, resgate e
cuidados dos animais.
A medida também estabelece que o plano preveja um diagnóstico
das áreas atingidas, para identificar a localização e contabilizar os animais
isolados, especialmente por meio de sobrevoo da área. A equipe deve ser
acompanhada de técnico do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) e de outro indicado pelo MPMG.
O plano também deve incluir entrevistas com os moradores da área
atingida para identificar seus animais domésticos, apontando espécies e
possível localização. A recomendação estabelece ainda que a Vale se
responsabilize pela alimentação e os cuidados veterinários aos animais cujo
resgate não for tecnicamente recomendável – com as devidas justificativas.
O MPMG requisitou o envio de relatórios diários sobre as medidas
adotadas em prol dos animais impactados, durante uma semana. Após esse período,
o prazo para envio dos relatórios poderá ser revisto.” (Fonte: EBC)
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