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AS BALEIAS ESTÃO NOVAMENTE NA MIRA DO JAPÃO

Terminada na sexta feira, dia 27 de junho, a reunião da Comissão Internacional Baleeira, realizada em Santiago, Chile. Infelizmente as nações contrárias à caça da baleia não conseguiram bons resultados, sobretudo sobre o maior predador desses animais que é o Japão. Assim, nasce novamente entre os grupos de ambientalistas e defensores dos animais em todo o mundo, o “fantasma da ameaça a esses belos e inocentes animais”.

Em termos oficiais, isto é, se as nações fossem justas e cumprissem o que prometem, as baleias estariam protegidas desde 1986 quando foi assinada uma moratória comercial, inclusive pelo Japão, país irresponsável e sem palavra que foi o primeiro a escamotear a referida moratória passando a caçar as baleias indiscriminadamente com alegação de que se destinam a fins científicos. “Haja ciência”, será que em todos esses anos ainda se desconhece algo sobre as baleias? E será que são necessárias mais de mil baleias a cada temporada para fins científicos? Ou os japoneses pensam que alguém é bobo. É claro que os laboratórios científicos dos japoneses são os frigoríficos e o resultado das experiências são os dólares.

Durante a referida reunião, o Japão, não bastasse à caça científica que vem realizando a cada ano, ainda alegou que está descontente com a moratória e que deseja voltar à caça comercial. É claro que isso irritou profundamente o lado contra a caça e a tensão foi muito grande durante a semana do encontro.

Referindo-se ao assunto, Ralf Sonntag, do Fundo Internacional para o Bem-Estar dos Animais disse: "Acho que foi uma semana decepcionante para as baleias. O Japão volta pra casa sem nenhuma votação ou resolução contra si. A Islândia iniciou uma nova rodada de caça comercial da baleia pouco antes desta conferência. Portanto, eles não a estão levando a sério. Nada foi alcançado para as baleias".

Na verdade o encontro realizado com tanta esperança por parte das nações que são contra a caça, terminou sem nada de positivo no que se refere ao Japão. Este volta para casa com a permissão dada a si mesmo anos atrás de caçar 1000 baleias por ano para os tais fins científicos mais a ameaça de voltar à caça comercial a exemplo da Noruega e Islândia que as caçam a vontade desafiando o acordo de 1986.

O único pequeno ponto positivo para as nações contrárias e os defensores dos animais foi o bloqueio de um pedido feito pela Groenlândia no sentido de aumentar sua cota para este ano. Os defensores basearam sua defesa por motivo daquele país estar usando a carne de baleia comercialmente e não para subsistência conforme as concessões dadas às áreas indígenas da Groenlândia, Alasca e áreas árticas da Rússia.

As nações ocidentais poderosas muito bem poderiam ter impedido a vitória do Japão, não fosse também sua ambição pelo dinheiro, nesse caso não com interesses nas baleias, mas nas atividades comerciais que matem com o Japão. Principalmente quando o Japão é um cliente importante na compra de matérias primas do ocidente. Assim, quem paga mesmo à conta é a natureza, é a vida e o sofrimento desses milhares de animais que nem sequer tem o direito de nascer e viver livremente sem estar sujeito a garra desse terrível predador que é o homem. Leonardo Bezerra



Veja este interessante vídeo, um grito de alerta do Greenpeace e ouça de fundo a bela canção de Roberto Carlos, "As baleias".

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Jornal Defesa dos Animais
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