Neste momento, enquanto comodamente você lê este artigo, em Portugal, Espanha, França, México e vários outros países da América Latina, centenas de touros estão sendo confinados em locais escuros e sem alimentação, justamente para ficarem fracos e atordoados. Estão sendo preparados para a morte que acontecerá no próximo domingo diante de uma multidão entusiasmada com a agonia e o sofrimento desses animais, que morrerão muito lentamente depois de perseguidos e espetados por lanças afiadas provocando-lhes terrível dor. A multidão embrutecida pelo sangue gritará “Olé” a cada investida do touro e o toureiro, cheio de orgulho e vaidade finalmente desfere uma espetada no touro com sua espada, que não o mata, mas o fere mortalmente. Ele morre lentamente, vendo seus algozes ao seu redor e ouvindo os gritos da multidão. Ainda há poucos dias, esse animal, igual aos homens, apenas com o título de irracional, podia ouvir, sentir o mundo ao seu redor, sentir gostos, ver as estrelas. Bem vindo ao mundo das touradas, um dos espetáculos mais horrendos do mundo, que faz qualquer pessoa sensata sentir vergonha de ter nascido entre os humanos.
Enquanto esses algozes continuam seu massacre aos animais, há em vários países, inclusive nos que praticam touradas, inúmeras pessoas de bem preocupadas com essa situação e lutando para que um dia isso tenha fim. São os movimentos anti-touradas que fazem de tudo para tentar barrar a carnificina. Em várias partes há constantes protestos onde pessoas de bem, horrorizadas com os ditos espetáculos, chegam a protestar de inúmeras maneiras até mesmo tirando as roupas. Nada disso tem, entretanto sortido algum efeito face da poderosa indústria da morte. Mas enquanto houver um defensor dos animais há esperança de que um dia essa terrível matança chegue ao fim. Leonardo Bezerra
“O espetáculo de tortura inicia-se com um desfile de toureiros, vestidos com trajes de taurotorcionários, ao som de música. Seguidamente a primeira vítima entra na arena. Expulso do curro com violência, o touro entra num ambiente totalmente desconhecido sem possibilidade de fuga: está cercado por todos os lados.
Vários toureiros provocam-no usando capas. A capa tem como finalidade enganar o touro que concentra os seus "ataques" contra este alvo móvel que representa para ele o perigo. Os passes de capa são utilizados para fazer o touro correr e para fatigá-lo.
Em seguida entra a figura do picador. Os cavalos dos picadores estão protegidos por uma espécie de capa, chamada peto. O objetivo desta figura é brutalizar o touro do alto do cavalo. Munido com uma garrocha (puya), espécie de lança terminada por uma pirâmide triangular de aço, cortante como uma lâmina, o picador espeta esta várias vezes no corpo do touro, muitas das vezes como se fosse um saca rolhas, abrindo enormes buracos e lesando os músculos do pescoço do animal para enfraquecer a sua resistência e para obrigá-lo a baixar a cabeça.
Em seguida entra a figura do picador. Os cavalos dos picadores estão protegidos por uma espécie de capa, chamada peto. O objetivo desta figura é brutalizar o touro do alto do cavalo. Munido com uma garrocha (puya), espécie de lança terminada por uma pirâmide triangular de aço, cortante como uma lâmina, o picador espeta esta várias vezes no corpo do touro, muitas das vezes como se fosse um saca rolhas, abrindo enormes buracos e lesando os músculos do pescoço do animal para enfraquecer a sua resistência e para obrigá-lo a baixar a cabeça.
Seguidamente entram os bandarilheiros. As bandarilhas tem um arpão de
Depois das bandarilhas, entra em cena o matador que continua a carnificina. Provoca o touro agitando a muleta (pedaço de tecido vermelho). Com uma espada o matador tenta estoquear o touro, por diversas tentativas já que é raro que a primeira estocada seja mortal. Se o touro não cai, é golpeado com uma outra espada, com um ou vários golpes (descabello) atrás da cabeça perto da primeira vértebra cervical.
Os comparsas do matador provocam o touro com capas. Este moribundo, o corpo atravessado pela espada, os músculos destroçados pelos arpões das bandarilhas, sangrando, vacila e acaba por tombar. Logo que este tomba, um punhal (puntilla) é cravado atrás da sua cabeça, a lâmina é torcida e retorcida no interior.
Os comparsas do matador provocam o touro com capas. Este moribundo, o corpo atravessado pela espada, os músculos destroçados pelos arpões das bandarilhas, sangrando, vacila e acaba por tombar. Logo que este tomba, um punhal (puntilla) é cravado atrás da sua cabeça, a lâmina é torcida e retorcida no interior.
O corpo do animal é arrastado pela arena, puxado por dois cavalos, ainda vivo.
No matadouro da praça é esquartejado, e muitas das vezes o touro ainda está vivo.
Cinco a seis touros são massacrados em cada tourada. O martírio de cada um dura em média 20 minutos”.
No matadouro da praça é esquartejado, e muitas das vezes o touro ainda está vivo.
Cinco a seis touros são massacrados em cada tourada. O martírio de cada um dura em média 20 minutos”.
"A dura luta contra as touradas em Portugal exige uma resposta organizada por parte dos defensores dos animais, pelo que uma associação deve, em articulação permanente com outros coletivos, liderar e promover as ações de contestação desta prática, fornecendo em simultâneo uma vasta rede de recursos aos milhares que recusam e repudiam a tauromaquia.
O MATP - Movimento Anti-Touradas de Portugal - surge assim como uma tentativa associativa de mudar o atual estado das coisas. Enquanto organização sem fins lucrativos adotamos uma atitude de insubserviência perante as certezas e princípios indiscutíveis da nossa sociedade, contribuindo para a promoção da correta aplicação da Declaração Universal dos Direitos do Animal. Acreditamos que a luta contra a tirania dos animais humanos sobre os não-humanos é tão importante como qualquer outra das
causas morais e sociais que foram defendidas em anos recentes, na medida em que todas elas se imiscuem numa matriz comum: a ética. É tempo de fazermos ouvir a nossa voz. Neste grito de revolta pelos direitos e dignidade dos animais, a tua participação é imprescindível - Junta-te a nós! -Todos os anos, milhares de touros são torturados, em nome de uma suposta tradição que insiste em persistir no sofrimento e posterior morte destes animais.
A tauromaquia é uma atividade de culto do sangue e da violência sobre os animais Só os motivos econômicos ganham na luta de ódio que o Homem tem a cobardia de exercer sobre os animais. - Em toda a História da Humanidade sempre existiram tradições, cultos e crenças cruéis. Não devemos persistir no erro da manutenção de tradições retrógradas e sangrentas.
MATP é uma associação sem fins lucrativos, que luta por uma sociedade mais justa e evoluída, sem crueldade nas praças de touros. Assim como os nossos avós foram capazes de acabar com a escravatura, o MATP acredita que nós seremos capazes de acabar de vez com as touradas e deixar os touros viverem em paz. Se acreditas também, deixa-te de touradas, larga os touros e junta-te a nós por um mundo melhor!" (Agradecemos o material gentilmente cedido pelo Antonio Abel do MATP ( www.matp-online.org ) assim como também aos outros materiais das outras entidades)
Vote contra as touradas:
No seguinte site, do lado direito das fotos, votem "OUI".
http://www.vsd.fr/contenu- editorial/ca-fait-debat/le- duel/98-faut-il-interdire-les- corridas
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Veja neste vídeo o dia em que um touro se vingou de tantas crueldades praticadas pelos toureiros
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Defesa dos animais